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Ouça: Diosmar Filho participa do Podcast Prosa falando sobre racismo ambiental e racismo climático

O novo episódio do ‘Prosa’ traz para o debate um tema extremamente importante, urgente, porém também esquecido. Muito se fala em mudanças climáticas e preservação do meio ambiente mas, não se fala em quem são os mais afetados e sofrem as maiores consequências de atos irresponsáveis. Por isso, convidamos o geógrafo, professor e coordenador acadêmico da Especialização EaD – Estado e Direito dos Povos e Comunidades Tradicionais (UFBA), Diosmar Santana e a ativista indígena, integrante do GT Clima e Gênero do EngajamundoHamangaí Pataxó, para falar sobre o que é o racismo ambiental e climático, e quais são seus impactos na sociedade.

Para ouvir o episódio:

Nos últimos anos, o mundo tem experimentado eventos climáticos extremos. São secas, incêndios, tsunamis, furacões, degelo do Ártico e até escassez hídrica no Brasil. O aquecimento global é o processo de mudança da temperatura média global na atmosfera e nos oceanos. Com ele, aumenta a frequência e intensidade desses eventos climáticos.

A natureza não escolhe quem matar, mas ações do estado tem um impacto maior em determinados grupos vulneráveis

Mas, embora todos sejam afetados, alguns indivíduos, determinadas comunidades e sistemas acabam sofrendo mais do que outros. Inclusive, em dezembro de 2020, o Brasil foi citado na Rede de Ação Climática Internacional como um país que prejudica a luta contra a mudança climática ao excluir grupos indígenas desse debate.

Racismo ambiental e climático

O termo racismo ambiental, criado em 1981 nos EUA pelo ativista negro Dr. Benjamin Franklin Chavis, está associado a uma maior concentração de atividades poluentes e maior vulnerabilidade a catástrofes climáticas de bairros e localidades com presença de populações negras e indígenas.

Para o professor Diosmar, dentro da realidade brasileira, o contexto sobre racismo apresentando pelo movimento negro nunca foi absorvido pela agenda ambiental.

 

[Fonte: Hypeness]