Urbanização desigual de Porto Velho (RO) tem gênero e raça, revela estudo
[Fonte: Originalmente publicado pelo Alma Preta Jornalismo Texto: Fernanda Rosário | Edição: Nadine...
A analise socioespacial sobre os ambientes urbanos da Amazônia Legal, busca contribuir com os processos de elaboração e/ou revisões de Planos Diretor nas cidades de Belém (Pará), Manaus (Amazonas), Macapá (Amapá), São Luís (Maranhão) e Rio Branco (Acre), no que se refere à promoção de políticas publicas de combate as Mudanças Climáticas em espaços estruturados historicamente pelas desigualdades raciais, étnica, de gênero e sociais. Cabendo aos municípios estruturar ações que alcance da Agenda Global do Clima e efetivação dos compromissos dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
A Região corresponde à área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM, conforme a Lei Complementar n. 124/2007. Abrange uma área de mais de 5 milhões de quilômetros quadrados, representando 59% do território brasileiro, englobando nove estados e 762 municípios. A Amazônia Legal é um território político-administrativo criado pelo governo brasileiro nos anos de 1950 para políticas de crescimento econômico. Habitam a região 13% da população brasileira, 60% dos povos indígenas do país e tem 876 comunidades quilombolas com certidão de autorreconhecimento.
Estudos sobre Mudanças Climáticas no contexto da Amazônia Legal se apresentam em duas escalas: a primeira, pela globalização da floresta capital natural; e, a segunda, nacional, isto é, a floresta para crescimento econômico. Nessa construção, a Amazônia Legal Urbana é invisibilizada em segregação socioespacial, assim como o lugar de vida da maioria da população, impactada em ocupações insalubres, sem rendimentos, com má qualidade da água, insegurança alimentar, com má qualidade do ar e vulnerável aos eventos climáticos extremos. Essa é a nossa base de análise diante da crise climática.