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O projeto Amazônia Legal Urbana divulga estudo inédito sobre Rio Branco, no Acre

O projeto Amazônia Legal Urbana lançou, ainda há pouco, mais um estudo inédito: “Desigualdades Urbanas e de Gênero em Tempos de Mudanças Climáticas: Uma Análise Socioespacial de Rio Branco”. A análise mostra os diferentes graus de vulnerabilidade da população da capital do Acre, relacionando o impacto das mudanças climáticas e suas consequências (como a má qualidade do ar e da água, a insegurança alimentar e a falta de saneamento básico) às desigualdades sociais, raciais, étnicas e de gênero.

Negros e indígenas – que representam a grande maioria da população da capital do Acre – são os mais vulneráveis: dos 59% da população rio-branquense que vivem com rendimento mensal de 1/8 até um salário mínimo, 72% são negros, 64,96% são indígenas e 48% são brancos.

Apenas 9,02% têm rendimento mensal na faixa entre 3 e 10 salários mínimos. Destes, 5,98% são indígenas, 12,56% são negros e 15,40%, brancos. Os dados também revelam que 40,07% da população se declaram sem renda alguma.

Este é o quinto lançamento do Amazônia Legal Urbana, que já apresentou análises sócio-espaciais das cidades de Belém, Manaus, Macapá e São Luís. O projeto conta com o apoio institucional do Instituto Clima e Sociedade – iCS e tem como objetivo contribuir com a revisão ou elaboração dos planos diretores urbanos das cidades que integram a Amazônia Legal.

O estudo inédito será apresentado às 10h, com transmissão online e ao vivo pelo canal do iCS no Youtube: youtu.be/9YLqXZA1NhQ. No webnário, a equipe de pesquisa do projeto, formada por Diosmar Filho, Emanuelle Góes, Andrêa Ferreira e Tatiane Costa, recebe Bruna Lima, analista de Políticas Públicas e Advocacy da SOS Amazônia.


[Fonte: Blog do Ancelmo – O Globo]