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Iyaleta participa do Painel “A Humanidade é Desigual, a Natureza é um Território a Defender” neste domingo (07), durante a COP 26

O coordenador da Amazônia Legal Urbana e pesquisador Iyaleta, Diosmar Filho, participa do painel “A Humanidade é Desigual, a Natureza é um Território a Defender” neste domingo (07), às 14h30 (Horário de Glasgow, Escócia) e 10h (Horário de Brasília, Brasil), na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 26), em Glasglow, na Escócia. Diosmar, vai dividir o painel com outros brasileiros: Aderbal Ashogun (Mestre de Cultura Tradicional – Afro Ambiental, Brasil) e Terezinha de Jesus (Pesquisadora Iyaleta e Integrante do Instituto de Mulheres Negras do Amapá, Brasil), que vão participar de forma online.

De acordo com a programação do evento, o Painel foi pensado através da Cúpula dos Povos e tem como objetivo reunir movimentos de todo o mundo para construir poder para a mudança do sistema a favor da justiça climática. A descrição do painel expõe que “Estamos em movimento pelo reconhecimento das identidades e das diferenças da natureza humana no espaço global desigual! A carbonização do planeta foi e é racista e a descarbonização precisa ser pela humanidade!.”

A Iyaleta vai dividir a programação com o grupo Futuros Indígenas, uma delegação composta principalmente por mulheres de várias comunidades indígenas do México.

Sobre a Cúpula dos Povos 

Os membros da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas  criaram, recentemente, a Cúpula dos Povos pela Justiça Climática e estão reunidos desde o dia 07 de novembro na COP 26, para discutir, aprender e criar estratégias para a mudança do sistema.  

Um dos principais objetivos da Cúpula dos Povos pela Justiça é centralizar as vozes dos mais impactados pela crise climática, colocando as comunidades indígenas e da linha de frente do Sul Global, antes e durante a COP. 

COP26 COALITION (Coalizão COP 26)

A COP26 Coalition, mais conhecida como Conferência do Clima (COP), é o maior evento organizado pela ONU, que busca discutir os desafios climáticos e ambientais do mundo. A 26° edição está sendo realizada em Glasgow, na Escócia, e é presidida pelo Reino Unido.

Um dos principais objetivos do encontro é a busca pela manutenção do aquecimento global abaixo de 1,5 °C, sem deixar a Terra chegar aos 2°C acima da média do período pré-industrial. Para que isso aconteça, os países precisam diminuir as emissões de gases estufa.

Outra reivindicação da COP está relacionada ao acordo, firmado na COP de Copenhague, em 2012, de transferência de US $100 bilhões anuais dos países desenvolvidos aos em desenvolvimento para adaptação e mitigação das mudanças climáticas. Existe uma gradativa reivindicação sobre uma possível indenização aos países mais impactados pelas mudanças climáticas. 

O encontro também tem a expectativa de concluir a revisão do Acordo de Paris, criado na COP de 2015, realizada na França. O ponto em destaque do texto é o Artigo 6, responsável por regulamentar o mercado internacional de carbono.

Os membros da coalizão envolvem ONGs de meio ambiente e desenvolvimento, sindicatos, grupos religiosos, grupos de jovens, campanhas comunitárias de base, migrantes e redes de justiça racial. A união desenvolve, também, narrativas e estruturas políticas que reivindicam e geram demandas por descarbonização em nível nacional e os impactos de diferentes abordagens e soluções no sul global. E abrange a necessidade de apoio financeiro e técnico para aqueles que já estão sendo impactados pela crise diversificada do clima e da desigualdade.

 


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